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Os biólogos Mike Weber e Ana Ferreira, em "Descobrir as poças de maré", editado pela Fundação do Litoral da Aguda, descrevem assim estas zonas: "Algumas partes das rochas são mais altas do que outras. Isto quer dizer que a água do mar não chega a todos os sítios. Outras partes ficam quase sempre debaixo de água, menos na altura das marés baixas das águas vivas, e nessa altura ficam expostas, embora por pouco tempo. Isto cria na praia rochosa seis zonas que são afectadas pela água de maneiras diferentes. Nós chamamos ao conjunto destas zonas o grande espaço do litoral." Zona do SupralitoralÉ a zona de passagem da terra para o mar. É também chamada zona de "spray" ou de salpicos. A sua extensão vertical depende da exposição e perfil da costa e do alcance das ondas. Espécies: líquen verrucaria maura (aspecto de alcatrão), microalgas azuis (cianofícias), gastrópodes do género littorina, cracas, pulga-da-areia (talitrus saltator). Visitantes oportunistas: insectos, aracnídeos, aves e mamíferos.
Zona do Eulitoral
Zona do SublitoralA sua zona superior é a Franja Sublitoral que só fica exposta durante as marés baixas das marés vivas, sendo conhecida pela "zona das laminárias". A partir daqui, a água cobre sempre tudo.
"Os animais e plantas da costa estão adaptados a viver numa ou mais destas zonas. A zona em que um animal pode viver depende da forma como consegue aguentar certas condições. Por exemplo, um animal da zona do eulitoral superior tem de ser capaz de viver em seco durante metade do dia. Isto significa que o animal pode ser exposto a temperaturas extremas, muito altas e muito baixas, e por isso pode apanhar muito calor e muito frio. Também tem de suportar a luz do Sol, apanhar com a força das ondas e suportar concentrações de sal". Ver video Links sobre o Intertidal: http://www.biorede.pt |
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