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Mais do que grandes monumentos, a presença árabe, desde 712 e durante cinco séculos, no centro e o sul do território a que hoje chamamos Portugal, deixou-nos marcas indeléveis na gastronomia, na agricultura, nas artes ou na ciência.

As migas são herdeiras da «harisa», os ensopados mais não são do que a «tarid» ou «tarida». E, afinal, cristãos e moçárabes não eram castigados por comerem carne de porco, num contexto cultural de razoável tolerância. Ao passearmos pelo Alentejo, podemos observar uma arquitectura modesta, a que os especialistas chamam o "gótico alentejano" mudéjar. Os azulejos e alguma tapeçaria vão beber a sua origem e técnicas a esse período.

A qibla da mesquita não era apenas um elemento arquitectónico; era também a tentativa de resposta matemática para um problema religioso: a sua localização era definida pela direcção de Meca ao longo do arco de círculo máximo que une dois pontos.

A literatura seria mais pobre se não se inspirasse em belas mouras encantadas, que seduziam cavaleiros cristãos - Garrett irá mesmo inverter o género e escrever um poema onde uma infanta portuguesa é raptada pelo último rei mouro de Silves.

Estes são alguns dos inúmeros aspectos da herança que recebemos da presença árabe no Garb al-Andalus, aqui reunidos num dossier temático, a partir de artigos publicados na Revista do Expresso, por um conjunto de especialistas a quem agradecemos a disponibilidade para reproduzir os seus textos.

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