Localizada a poucos quilómetros a Sul da Comporta, está uma das mais importantes zonas húmidas costeiras do concelho de Grândola: a Lagoa de Melides. Possui 26 hectares e pequenas ilhas cobertas de vegetação hidrófila.

Em conjunto com a Lagoa de Santo André (Conc. de Santiago do Cacém) e, com a Lagoa da Sancha (Conc. de Sines) constitui biótopo fundamental para a diversidade faunística e florística da faixa costeira e é um importante local de nidificação de muitas aves migratórias.

Esta lagoas naturais constituem ambientes aquáticos de salinidade variável e, formaram-se devido à acumulação de areias e ao rápido desenvolvimento do cordão dunar. As condições abrigadas permitiram o desenvolvimento da vegetação e a colonização por uma fauna variada.

As principais ameaças a este ecossistema frágil são o turismo estival, a actividade pesqueira e a expansão das áreas de regadio.

A Lagoa de Melides é bem mais pequena que a de Santo André, situada poucos quilómetros a sul. Porém, depois de terem sido demolidas boa parte das construções abarracadas que a desfiguravam, voltou a ser uma pequena jóia no litoral alentejano.

As áreas agrícolas da Várzea da Lagoa são importantes zonas de cultivo de produtos hortícolas, frutícolas, do arroz e ainda da vinha.

Perto da sede da freguesia existem vestígios arqueológicos importantes como o monumento megalítico da Pedra Branca. É também perto de Melides (nas Fontainhas do Mar) que se pode saborear um dos mais apetitosos patos no forno da costa sudoeste.

De lagoa em lagoa para Sto. André.

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