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Passeios
de Natureza O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina constitui uma das melhor preservadas áreas naturais de toda a Europa. Durante décadas esquecida pela especulação imobiliária e pelo turismo de massas, essa "desatenção" permitiu-nos herdar uma riqueza paisagística insubstituível. Dunas consolidadas por zimbreiros majestosos, pontuadas de camarinheiras, alecrim, rosmaninho, salgadeira. Espécies botânicas raras: o samouco, Myrica faia , é uma relíquia da floresta do Terciário, antigamente muito comum entre Sines e Vila do Bispo. A sorveira, Sorbus domestica , é igualmente rara, merecedora de uma visita. As zonas dunares (conhecidas localmente por "medos", dos quais se destacam o "medo da Bunheira" e o "medo" do Pero Vicente) terminam, geralmente, em falésias escarpadas, recortadas, de xistos e grauvaques. Na sua base encontramos praias de calhaus rolados, areia e rochas que entram mar dentro. Ver video O vento está carregado de maresia. É nestas escarpas que encontramos algo único na Europa: cegonhas que nidificam junto do mar. A lontra, mau grado a intervenção humana que tem vindo a destruir o seu habitat natural, ainda faz a sua aparição na zona de contacto entre os cursos de água doce com as praias. Na zona de charneca, os campos são cultivados com milho, batata doce - actualmente em fase de certificação de origem demarcada - forragens para o gado, que pastoreia em regime de semi-liberdade. Portinhos de pesca artesanal desafiam o mar bravo.
É este o cenário para os Passeios de Natureza promovidos pela
Terras de Mouros, a partir da sua Quinta Pero Vicente. Mediante pedidos específicos de grupos organizados, a Terras de Mouros promove Passeios Guiados na região. É o caso dos cursos de ilustração científica "Traços do Sudoeste", neste caso em colaboração com a Gradientes & Texturas. |
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