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Fortificações Forte da Ilha do Pessegueiro A Ilha do Pessegueiro granjeou fama como refúgio de piratas. Uma das lendas locais relata a chegada à ilha de piratas vindos do norte de África, que ali só encontraram um ermita, decidido a defender a capela à sua guarda e a impedir o seu próprio cativeiro. Os piratas mataram o ermita, saquearam a capela e atiraram para um silvado a arder a imagem da Virgem e depois partiram. Vieram então as gentes de Porto Covo, que procuraram a imagem em toda a ilha. Descobriram-na intacta e colocaram-na numa outra ermida, que passaria a ser conhecida por Capela da Nossa Senhora Queimada. A história
do Forte da Ilha do Pessegueiro é breve e atribulada. "Reiniciada
a obra em 1603, foi ainda nesse mesmo ano abandonada . Não voltou
a ser retomada. O projecto portuário da Ilha do Pessegueiro constava,
no essencial, em fazer a ligação da extremidade norte da
Ilha a terra, através do Penedo do Cavalo. O objectivo deste projecto
era transformar as condições naturais num grande porto,
ao mesmo tempo militar e comercial, que servisse a costa sudoeste, já
que entre Setúbal e Lagos era a melhor saída para o mar
(Guedes, 1989)."
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