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Fortificações

Forte da Ilha do Pessegueiro

Forte da Carrapateira Forte de S. Clemente Torre da Aspa
Forte da Arrifana Forte da Ilha do Pessegueiro Forte de  Poroto Covo

A Ilha do Pessegueiro granjeou fama como refúgio de piratas. Uma das lendas locais relata a chegada à ilha de piratas vindos do norte de África, que ali só encontraram um ermita, decidido a defender a capela à sua guarda e a impedir o seu próprio cativeiro. Os piratas mataram o ermita, saquearam a capela e atiraram para um silvado a arder a imagem da Virgem e depois partiram. Vieram então as gentes de Porto Covo, que procuraram a imagem em toda a ilha. Descobriram-na intacta e colocaram-na numa outra ermida, que passaria a ser conhecida por Capela da Nossa Senhora Queimada.

A história do Forte da Ilha do Pessegueiro é breve e atribulada.
De planta rectangular, com um baluarte em cada vértice, o Forte da Ilha do Pessegueiro foi concebido com uma escala adequada ao meio. A obra esteve interrompida entre 1598 e 1602, "por, entretanto, ter sido decidida a construção do Forte de S. Clemente, em Vila Nova d e Mil Fontes, e a calheta de Sines", escreve João Nunes em "Fortificações da Costa Sudoeste".

"Reiniciada a obra em 1603, foi ainda nesse mesmo ano abandonada . Não voltou a ser retomada. O projecto portuário da Ilha do Pessegueiro constava, no essencial, em fazer a ligação da extremidade norte da Ilha a terra, através do Penedo do Cavalo. O objectivo deste projecto era transformar as condições naturais num grande porto, ao mesmo tempo militar e comercial, que servisse a costa sudoeste, já que entre Setúbal e Lagos era a melhor saída para o mar (Guedes, 1989)."

 

   


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