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Arqueologia mostra povoado islâmico

Escavações arqueológicas no sítio da Ponta do Castelo, na Carrapateira, concelho de Aljezur, puseram à vista estruturas de um povoado islâmico. As escavações, que se iniciaram no fim de Julho, identificaram estruturas habitacionais e espólios atribuíveis aos séculos XII e XIII, tendo sido recolhidos na zona diversos materiais. Além de cerâmicas de uso comum (taças, jarros, panelas e alguidares), foram encontrados anzóis de ferro e restos de fauna. O sítio em que se localiza a povoação muçulmana, em alta arriba sobranceira ao mar, e os espólios exumados, indicam, segundo Rosa Varela Gomes, a arqueóloga responsável pelos trabalhos, tratar-se de um "pequeno povoado, provavelmente sazonal, dedicado à exploração dos recursos marinhos". A exploração deste tipo de recursos, disse Rosa Varela Gomes, deveria ser complementada com a agricultura, conduzindo, deste modo, à produção agro-marítima tão frequente na costa algarvia ainda no século passado. De acordo com a coordenadora da escavação arqueológica, a pesca e a recolecção de marisco poderiam constituir não só a principal fonte alimentar dos residentes, mas o peixe, depois de salgado e seco, podia entrar nos circuitos comerciais, servindo como moeda de troca com produtos diferentes de outras regiões do interior. Integram ainda a equipa de arqueólogos os investigadores Carlos Tavares da Silva, Maria João Miranda e Vera Teixeira de Assunção. Estas últimas, em declarações ao Correio da Manhã, referiram que, de início, se pensava que na Ponta do Castelo, dada a sua localização geográfica (um local com uma grande visibilidade da costa) tivesse existido uma "torre de atalaia, que se integraria no sistema defensivo da zona". As escavações vieram, contudo, afastar, para já, essa hipótese e a evidenciar os vestígios do povoado de pescadores agora investigado. Os arqueólogos datam-no do período Almoáda, o último da ocupação muçulmana do Algarve. O povoado árabe da Ponta do Castelo é constituído por compartimentos individuais, cada um com uma zona de fogo, o que difere das estruturas habitacionais típicas árabes. Numa das habitações foi encontrado um osso de baleia com cerca de meio metro de comprimento, provavelmente resultante da pesca àqueles cetáceos, que se praticou nesta zona de costa até á Idade Média. Existem ainda, na Carrapateira, casas com bancos feitos a partir de ossos de baleia. "Este é o primeiro povoado do género encontrado no Algarve, relativamente à ocupação muçulmana, sendo muito poucos os conhecidos na Península Ibérica", sublinharam Maria João Miranda e Vera de Assunção. Entretanto, os materiais recolhidos nas escavações deverão, de acordo com José Gonçalves, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Aljezur, "vir a integrar o espólio do Museu do Mar e da Terra da Carrapateira, cuja construção está praticamente concluída". Adpat. de Lusa e Correio da Manhã

08-11-2001
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