Orientar-se na Via Algarviana
Com a tecnologia de um GPS ou a simplicidade de um mapa em papel, os mais aventureiros já têm coordenadas para percorrer os primeiros 24 quilómetros do novo trilho pedestre algarvio. Caminhantes mais exigentes podem construir guias personalizados através da Internet.
O primeiro sector da Via Algarviana (VA), que atravessa o interior algarvio desde Alcoutim à aldeia de Balurcos, localizada no mesmo concelho, já pode ser virtualmente percorrido no sítio do projecto em www.viaalgarviana.org.
Com esta ferramenta, a entidade promotora da Via Algarviana – a associação Almargem – inicia também a divulgação de todas as actividades que podem ser feitas paralelamente aos trilhos pedestres, não esquecendo pormenores como o alojamento ou os locais de restauração.
Não menos prática será a ferramenta de georeferenciação, oferecida no sítio da VA, que permite ao caminhante descarregar as coordenadas geográficas dos percursos para um aparelho GPS, hoje incorporado em vários modelos de telemóveis.
Para quem preferir os meios tradicionais de orientação, existe uma carta geográfica em formato pdf que pode ser impressa a partir de qualquer computador e servir como aliado de viagem.
As boas novidades chegam igualmente para quem gosta de planear as viagens ao milímetro: todo o perfil relativo ao primeiro sector da VA está interpretado através de gráficos, a que se junta uma tabela síntese com indicações práticas.
Para quem quiser uma antevisão global do traçado, então será útil clicar na galeria de fotos e consultar – ou imprimir – toda a informação referente ao património histórico, facilmente acessível através das rotas pedestres.
A grande vantagem deste «pacote» de informação é a possibilidade de construir um guia de viagem personalizado e a custo zero, onde podem inclusivamente ser adicionados contactos ou números de emergência.
Dentro de poucos dias, também o primeiro sector da VA ficará completamente marcado no terreno através de um sistema de sinalização estandardizado. A estas indicações, vão juntar-se as tradicionais marcas de tinta nas rochas, postes e árvores sobejamente conhecidas pela maior parte dos caminhantes.
in jornal Barlavento, 19 de Março de 2008, por Filipe Antunes
19-03-2008
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