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Festival da Zambujeira

É Sudoeste, é festival! Vamos então ver como descreve o primeiro dia de Festival o enviado do jornal Públcio:

"Por VÍTOR BELANCIANO
Domingo, 10 de Agosto de 2003

No litoral alentejano, por estes dias, estão por todo o lado. Em Odeceixe, Vila Nova de Milfontes ou Zambujeira do Mar provocam engarrafamentos e degladiam-se a apitar uns aos outros. São automóveis, conduzidos por pais, filhos e enteados, cada um com o seu, porque nisto de carros os portugueses não brincam. É 6ª feira, e não é o facto das estradas estarem repletas que chama a atenção - a combinação de festival, praia e lazer não propicia outra coisa. O que surpreende é que são muitos os carros que passam, cheios, com raparigas. Objectivo: Jamiroquai.

O inglês é um fenómeno curioso em Portugal. Não vende milhares de discos, mas tem muitos fãs. Essencialmente, público feminino que gosta dos "singles" e que se revê no personagem. Jay-Kay podia ser actor, escolheu ser cantor. O ano passado encheu o Atlântico e foi em grande parte por ele que o Sudoeste registou a maior enchente da sua história. 30 mil pessoas, segundo a organização. Nas estradas intuiu-se o fenómeno, no recinto confirmou-se. Nunca o Sudoeste foi tão feminino e colorido como na 6ª feira. No entanto, a festa não chegou a ser electrizante.

É verdade que Jay-Jay sabe-a toda. Movimenta-se de forma desenvolta em palco, dirige algumas palavras à assistência em tom malandro e a música com traços de funk e "disco" é dinâmica e dançante quanto baste. É um "entertainer", daqueles que sabe intuir quando tem uma assistência a seus pés. Talvez por isso não se esforçou muito. Acionou os serviços mínimos, tocou sucessos (de "Cosmic girl" a "Light years") e o funk plastificado, mas extremamente eficiente, que um colectivo de músicos experimentados soube expor com profissionalismo, fez o resto. Todo de branco, de chapéu de penas, apresentou um espectáculo cénico elegante, feito de jogos de luzes vistosos. Mas isso não bastou para afastar a ideia de que, por vezes, do ponto de vista da música se podia ter ido mais longe. Execução rigorosa, razoável sentido de espectáculo, mas nada de sessões colectivas de improvisação. Algum brilho adicional que fosse. É verdade que aconteceu festa e que público vibrou com os sucessos. Mas foi apenas um espectáculo de "entertainer" bem feito.

Festa alucinada com os Primal Scream

Nos antípodas, estiveram os ingleses Primal Scream que tocaram a seguir e fecharam, altas horas da noite, o segundo dia de festival. Se Jamiroquai foi festa ligeira, os Scream foi festa alucinada. Talvez, um pouco de mais. Os fãs de Jay-Kay fugiram com o som estridente e com os momentos de desentendimento entre os músicos - como alguém dizia, "parece que estão a tocar cada um para seu lado". Mas, quando acertavam, era em cheio, e da emoção brotava música. Psicadélica, endiabrada e alucinada, em golfos de ruído, rock e algum "groove", nascido das entranhas de uma bateria compulsiva. Com Bobby Gillespie em pose "heroin chic", o grupo inglês mostrou que está bem vivo e que o seu último álbum, "Evil Heat", possui pistas interessantes para a redescoberta do rock. Acabaram em grande estilo com "Loaded" do seminal e já distante "Screamadelica" de 1991.

Ao principio da noite, para o início das actividades no palco principal haviam sido convocados os portugueses Toranja que apresentaram temas do seu primeiro álbum, "Esquissos". Estiveram longe de ser brilhantes, mas também não comprometeram, com as incursões para piano e voz de Tiago Bettencourt a fazerem recordar, por vezes, o fantasma de Jorge Palma. Aliás, o próprio, em carne e osso, surgiu pouco depois como convidado no espectáculo dos Blind Zero. Miguel Guedes cantou em parceria com Palma, "Bairro do amor" e "The dow set is tonight", naquele que constitui um dos momentos chave da noite. Aliás, a banda esteve em grande com um rock musculado que nem por isso deixa de revelar nuances, com crescendos rítmicos e duelos de guitarras incisivos. Para aqueles que já não os viam em palco há muito foram a revelação da noite.

A grande desilusão foram os ingleses Suede, com um concerto amorfo, que apenas espevitou, no final, quando tocaram os temas mais conhecidos. Tal como previsto, fizeram um resumo de carreira, mas francamente desinspirado, sem nervo. Exactamente o contrário da sessão DJ dos belgas 2 Many DJs que, tal como previsto, arrasaram na tenda Planeta Sudoeste. Mesmo com o som deficiente, a dupla, apenas munida de gira-discos, mesa de mistura e muito saber, pôs toda a gente a dançar. No espaço e nos locais adjacentes, eles e elas, fizeram as pazes e a festa ao som de Nirvana ou Madonna. Finalmente, música para todos os géneros. "

08-10-2003
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